
Interessante também, é perceber que tal atitude não significa que se está abandonando o outro à sua própria sorte, mas sim devolvendo o que lhe pertence para que ele, com o seu pacote de emoções nas mãos, possa ter a possibilidade de descobrir-se, sem os suportes oferecidos ilusoriamente, pela falta de auto estima de alguém. Não é fácil, mas necessário para se crescer. A casa balança, falta o chão, mas às vezes essa é a única forma de fazer alguém voar. Sinto que estou voando, estou desamarrando a alma, estou libertando sonhos. É um processo sutil, apenas eu percebo, mas sei que irá repercutir em todos os aspectos da minha vida. A principal razão para isso é o fato de hoje estar sabendo mais quem sou, o que quero, o que não aceito mais de forma alguma.
Contudo, caminho com cuidado nos caminhos de parceria, pois em todo processo é imprescindível que haja o amor, para que não nos tornemos ásperos, egoístas e insensíveis aos processos alheios. O amor tem que ser o ponto de partida, a estrada e o ponto de chegada, e nessa caminhada nós nunca estamos sozinhos. Muitas vezes, é o outro o catalisador, o guia, o mestre. Saber quem sou me dá também a dimensão do que o outro é, e de que eu e o outro somos um.
2 comentários:
Liberdades, escolhas... momentos bem vividos, bons de se guardar, as vezes até mesmo de esquecer!
Mas uma coisa é certa, hoje pode faltar o chão, é sem chão que podermos voar!
Beijos, adorei o blog!
Nando de Cris
Diante do cotidiano 'tempestuoso', sempre o amor é firmado: através de nossa esperança e força de vontade.
O amor vem através de nossas escolhas, de nossos gestos e da maneira como aprendemos a lidar com os obstáculos desse cotidiano que perdura.
bjos
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