
Por perceber que a vida é mais fácil pra quem carrega bagagens leves, pra quem leva o essencial, o que realmente é útil, estou me desfazendo de medos, preconceitos, verdadezinha metida a besta, frases feitas, alma desfeita, competições ferinas, neosaldinas e todas as "inas" para dores de cabeça. Não quero mais tanta cabeça, preciso de espaço para o coração. Estou tirando o excesso de razão, de arrogância, de complicação, pra ver se consigo ir mais longe, se consigo cansar menos e perder menos tempo pra arrumar bagulhos, pra trocar sapatos, pra afastar os ratos e baratas dos meus trapos.
Estou entregando o apego ao passageiro pra dar lugar ao que é eterno; tudo o que é áspero para viver o que é terno, tudo o que é amargo pra provar a doçura e a alegria de estar viva, de estar construindo-me sem tantos pesos, sem condições pré-estabelecidas. Deixo espaço para os imprevistos, o improvável, o fora de hora...Redireciono para todas as direções, reciclo em todas as dimensões e o meio ambiente agradece pela minha humilde contribuição.
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