19.1.11

Sem endereço



A jóia ofertada

Foi embrulhada

No papel mais bonito que achei.

Foi tudo com brilho

O verso

O estribilho

O som refinado

O tom definido.

Mesmo assim

Desviou do caminho

Extraviou do destino

O meu desatino

De amor infinito.

Meu verso

Minha prosa

O cheiro de rosas

O toque na porta

E alguma resposta

Que não vem...

19/01/11

7 comentários:

Valquíria Calado disse...

Conheço a história do silencio que zunia nos rochedos, seria do filme " o morro dos ventos uivantes"? amor desencontrado, bjinhos.

Tania regina Contreiras disse...

Acho que o poema é a pergunta e a resposta que se encontram no meio do caminho, seria?
beijos,

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Olá. Vim retribuir sua visita ao Arca. Belo e enigmático poema. Parabéns pelo blog. Grande abraço.

Jorge (Nectan) disse...

Extravios que podem modificar uma história.

Um beijo, Coração!

~*Rebeca*~ disse...

A resposta sempre vem... é só ter calma.

Beijo, Loba.

Rebeca

-

Você em Pauta disse...

Escrevo assim, sentimentos sentidos que saem do coração e sao embaladas em palavras que se esforçam em manter a veracidade dos sentimentos sentidos....

Assim como um presente, queremos que seu embrulho seja tao lindo quanto seu conteudo....

Faço das palavras o embrulho e dos sentimentos o presente....

Faço desse blog o caderno e de minhas palavras o lapis...

Se alguem puder ler, que anuncie:

Como sou feliz estando aqui com voce, mesmo sem voce me ver!

Bjs

O Árabe disse...

Virá, Rita... o tempo é aliado da felicidade. :) Boa semana!